Chegamos a São Simão domingo, no horário do almoço. Saímos de Campinas na sexta feira, às cinco da manhã. Fomos até a base aérea de Cumbica, onde embarcamos em um C105 Amazonas para voar até Rio Verde, Goiás.
Originalmente, seriamos transportados por uma das lendas da aviação militar, o Hércules C 130, mas todos foram deslocados pela FAB para missões no Haiti. Um tranquilo voo de duas horas e chegamos a Rio Verde, onde fomos recebidos, literalmente, com banda de música. Os integrantes da banda de música do 41º batalhão fizeram uma pequena e animada apresentação para nós.
Mais um hora de viagem, agora de ônibus e chegamos, finalmente, à base do 41º batalhão de Jataí, por volta das 14 horas da sexta feira. Ficamos hospedados neste batalhão, onde fizemos o processo de integração, participando de solenidades e atividades voltadas ao Projeto Rondon, sendo acordados por estampidos de bombas às seis da manhã (uma espécie de trote ruidoso promovido pelos integrantes do batalhão).
Uma interessante troca de experiências e expectativas com outros rondonistas, muitas conversas, e domingo pela manhã, juntamente com a equipe que realizaria suas atividades em Paranaguá, fomos de ônibus até São Simão.
Nosso projeto aqui é realizado conjuntamente com a equipe da PUC do Rio Grande do Sul, coordenada pelos professores Denis Marcelo Dockhorm e Mauricio Martins, com a qual dividimos a modesta casa que nos foi cedida pela prefeitura de São Simão, e onde estivemos reunidos no domingo à tarde, fechando as oficinas e cursos que serão realizados nos próximos quinze dias. Hoje teremos os primeiros contatos com as lideranças da cidade e saberemos os números exatos de atividades e inscritos. A partir daí estaremos realmente colocando a mão na massa.